CRISTINA CRISPIN
Dia cinzento, gente apressada
som de trovão, anuncia o momento.
Colorindo o palco em coreografia
se revelam ao observador atento.
No reflexo molhado do asfalto
dançam formatos em ruas lotadas.
Como se fosse dia de estréia
rodopiam felizes pelas calçadas.
No jogo sutil de formatos e cores
transformam em peça o dia cinzento.
Enquanto há música, encenam sua dança
superando o descaso e o esquecimento.
Abrem espaço para seu espetáculo,
entre cores e fitas listradas,
enquanto da chuva abrigam seu dono,
guarda-chuvas nas calçadas.
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